Que seja doce!

"...Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante..." Caio.

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Local: Lapinha da Serra, Brazil

14 abril 2009

I - Do lindo dia



Amor meu, o dia está sorrindo lá fora.
Quando der, dê uma olhadinha pela janela, eu vou estar olhando também,
aí nos encontramos na beleza de tudo que a gente vê.
Saudade gigante.

13 abril 2009

I - Da saudade que não é a mesma



Amor meu,
Ao contrário do que eu disse ontem, longe de você a saudade é diferente.
E ela dói assim, no cantinho direito das costas. E chego até a pensar que é qualquer infecção boba.
Engano meu. É saudade sim.
Muito mais severa do que aquela que aparece quando estamos perto.
Porque quando estamos lado a lado, a saudade que vem é saudade de almas que certamente estiveram juntas algum dia.
Que foram uma só. Separadas neste ciclo de vida em dois corpos distintos.
Já essa de longe é saudade sem fim.
Saudade de um tempo bom que passou e de todo o tempo bom que ainda virá.
Estive pensando em nós dois durante todo esse "tempo".
No início do nosso amor (se é que ele teve início, porque acredito que ele simplesmente existiu desde sempre) não importava o dia da semana, a hora do dia, o dinheiro na conta. Era sempre um prazer.
Não era quase, era inteiro.
Não era qualquer. Era tudo.
Não era abraço, era eterno.
Não era de novo. Era sempre diferente.
E cheguei a conclusão que ainda é diferente.
E por isso tão especial.
Amo-te. Sempre. Muito. Assim.

P.S - Esse tempo longe de você a saudade andou me matando. Mas até o próximo fim de semana estarei bem de novo.