Que seja doce!

"...Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante..." Caio.

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Local: Lapinha da Serra, Brazil

31 maio 2007

I - Do tempo passado


Houve um tempo em que nós dois ainda não nos conhecíamos.
Naquela época em Pedro Leopoldo só fazia frio,
nuvens de chuva apareciam na entrada da Lapinha.
O céu costumava ser cinza. Mas cinza assim quase preto, como se fosse resto de carvão.
E eu olhava pra cima e pensava: "Por que justo hoje vai chover?".
As pessoas feriam as outras.
Alias, as pessoas permanecem ferindo as outras, mas naquele tempo...eu me importava se alguém batesse na minha porta e dissesse mentiras cruéis pra me machucar. Eu me machucaria. Agora não.
Outrora não havia tanta cor no mundo...esse cheiro de perfume no meu (seu) travesseiro.
E nem havia ônibus domingo a noite, que chegava nos momentos inoportunos (porque sempre que tenho que me despedir de você, me dói...)
E eu que entendia pouco assim do amor... venho aprendendo cada vez mais.

P.S - A saudade já tomou proporções gigantescas!

30 maio 2007

I - Dos agradecimentos




Obrigada pela presença constante, amor.
Por esse "namorar" criativo perante a rotina aparente.
Pelo raio de sol que ilumina tudo o que está em preto e branco.
Deixo aqui verbo e pronome a fim de lhe demonstrar mais uma vez tamanho sentimento e, desta vez nesta ordem, para não atropelar o nosso belo português: AMO-TE!
Essa junção que representa tanta coisa, que faz sentir saudade...
que une opiniões distintas, que faz sorrir sem motivo (ou com todos os motivos do mundo)...
que traz a tona segredos e nunca esconde a verdade.
Junção que une cada dia mais nós dois.

P.S- Porque já se passaram 1 ano e 4 meses rumo a uma vida toda.

29 maio 2007

Do Grande Sertão



Riobaldo falando de Diadorim...


"(...) mas eu gostava dele, dia mais dia, mais gostava. diga o senhor: como um feitiço? isso. feito coisa feita. era ele estar perto de mim, e nada me faltava. era ele fechar a cara e estar tristonho, e eu perdia meu sossego. era ele estar por longe, e eu só nele pensava. e eu mesmo não entendia então o que aquilo era? sei que sim. mas não. e eu mesmo entender não queria..."

P.S -Porque o amor é assim. Exatamente como me disse: "mais do que tudo, pra sempre e cada vez mais..."

I -Dos dias longe de você



Tudo ficava tão chato quando o "longe" habitava a semana.
As pessoas não eram tão alegres, os filmes não eram tão bonitos (quanto o filme da Clementine e do Joel), as músicas não tinham tanta melodia quanto as belas canções do Los Hermanos...
E as pessoas eram más. Machucavam umas as outras. Colocavam bombas em faculdades.
Mas ela sabia, o tempo todo ela sabia, que aquilo ali seria passageiro.
Porque finalmente a chegada do fim de semana iluminaria aquela escuridão toda.
E seria o fim do caos. O fim da saudade. O fim daquele frio cortante.
E ela ria sozinha quando pensava nisso.
Porque não importa o que acontece todos os dias, agora ela tem um amor (pra toda a vida).

P.S - Leo, Amo-te!

28 maio 2007

...Eternal sunshine of the spotless mind...



"How happy is the blameless vestal's lot!

The world forgetting, by the world forgot.

Eternal sunshine of the spotless mind!

Each pray'r accepted, and each wish resign'd;"

Alexander Pope - "Eloisa to Abelard"
P.s - Amém.

Joel and Clementine



Clementine:"You know me, I'm impulsive."
Joel: " That's what I love about you."

(and that's what I need you to love...)